sábado, 27 de agosto de 2011

Furacão Irene causa fechamento de aeroportos em Nova York

Decisão foi anunciada por autoridades na tarde deste sábado (27).
Furacão atinge a costa leste dos Estados Unidos e provoca mortes.

Da AFP

Furacão provocou atrasos e cancelamentos de trens em várias cidades dos Estados Unidos. Em Nova York, passageiros da Penn Station enfrentaram vários cancelamentos (Foto: Chelsea Matiash/AP)Furacão Irene causou transtornos no sistema de transporte norte-americanos. Em Nova York, passageiros da Penn Station enfrentaram vários cancelamentos (Foto: Chelsea Matiash/AP)

Companhias aéreas do mundo inteiro cancelaram ou adiaram neste sábado (27) os vôos com destino à costa leste dos Estados Unidos devido à aproximação do furacão Irene. O fenômeno também levou as autoridades americanas a decidirem pelo fechamento dos aeroportos de Nova York a partir das 22h deste sábado (23h de Brasília).

A decisão afetou os aeroportos de La Guardia, John F. Kennedy International e Newark, revelou à AFP o porta-voz da autoridade aeroportuária de Nova York e Nova Jersey. Até a tarde deste sábado, esses aeroportos tinham cancelado voos de chegada, mas alguns aviões conseguiram decolar neste sábado, apesar dos cancelamentos em massa. Além disso, a circulação dos trens foi interrompida em toda a região leste dos Estados Unidos, assim como os transportes públicos de Nova York.

Cancelamentos
A companhia aérea alemã Lufthansa anunciou o cancelamento de todos os voos com destino e procedentes de Nova York para sábado e domingo, assim como o cancelamento de todas as conexões com Boston e Filadélfia para o domingo, segundo o site da empresa.

A Air France também cancelou todos os voos para e procedentes de Nova York para o fim de semana, enquanto o restante das conexões com outras cidades da costa leste podem sofrer atrasos.

Além disso, a companhia francesa informou que não aceitará "crianças de 5 a 14 anos" viajem sozinhas nos voos atingidos por essas medidas.

A britânica British Airways explicou em seu site que "começou a cancelar voos provenientes ou com destino a cidades americanas" e recomendou a seus passageiros consultar o estado de seus voos antes de viajar.

A companhia Ibéria cancelou todos os voos provistos para sábado e domingo (28) para Nova York.

A chilena LAN atrasou duas conexões entre Nova York e Santiago e cancelou dois voos que cobriam a rota entre Nova York e Guayaquil (Equador).

O furacão Irene já fez vários mortos nos Estados Unidos, ao tocar o solo na manhã deste sábado na costa da Carolina do Norte com ventos de 140 km/h, com um deslocamento para o norte da costa leste dos Estados Unidos a 24 km/h, ameaçando com chuvas torrenciais e ventos violentos grandes cidades como Washington, Nova York e Boston, entre outras cidades.

Mais de 1 milhão de pessoas foram retiradas da costa de Nova Jersey, informou o governador Chris Christie.

Fonte: G1

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Obra na pista do aeroporto de Curitiba afetará voos por 9 meses

Orçada em R$ 19,3 mi, obra revitalizará única pista do aeroporto, de 2.215 metros

A reforma da pista do aeroporto Afonso Pena, em Curitiba, será iniciada no próximo dia 19. A decisão ocorreu após uma reunião na última quinta (18) entre representantes da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Infraero, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea (CGNA) e empresas aéreas.

Orçada em R$ 19,3 milhões, a obra irá revitalizar a única pista do aeroporto - de 2.215 metros de extensão. De acordo com a Infraero, haverá recapeamento e troca das luzes do centro, em preparação para instalação e operação do ILS (instrumento de Navegação Aérea).

Até maio, o Afonso Pena estará fechado durante as madrugadas. De segunda a sexta-feira, a obra ocorrerá de 0h15 às 6h15. De sábado para domingo, o fechamento será entre 20h15 e 12h15.

A reforma será suspensa no dia 15 de novembro e entre os dias 16 de dezembro e 7 de janeiro de 2012. No período dos trabalhos, serão 6 voos afetados às segundas-feiras; 8 às terças, quartas e quintas-feiras; 2 às sextas-feiras; 58 aos sábados e 28 aos domingos, totalizando 118 por semana. No total, a obra irá afetar mais de 3,8 mil voos.

Fonte: Copa

Movimento no Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu cresce 53,1%

De acordo com a Infraero, Foz do Iguaçu está entre as cidades que tiveram o maior crescimento no volume de vôos domésticos proporcionalmente a outros aeroportos

O crescimento no primeiro semestre de 2011 foi de 321,8 mil passageiros para 928,5 mil, isto significa um aumento real de 53,1% no fluxo.

Atualmente, 8 empresas realizam operações no Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu: Tam, Gol, Azul, WebJet, Trip, Lan, Pluna e BQB. Em 4 anos é observado um aumento expressivo, pois em 2007 somente duas operavam, Tam e Gol, uma ampliação na ordem de 200%.

De acordo com a previsão do relatório do Fundo Iguassu no final de 2011, mais de 1.500.000 mil pessoas devem embarcar de desembarcar em Foz.


Em Curitiba, por exemplo, o fluxo de passageiros aumentou 28,3%, enquanto em Porto Alegre foi 20,7%. Os aeroportos de Congonhas e Guarulhos foram os que mais cresceram. Mas nenhum aeroporto no Brasil dobrou o número de passageiros como aconteceu em Foz do Iguaçu. Vale lembrar que em 2010 o crescimento foi de 43,1%.

Aeroporto - As críticas à precariedade dos serviços no aeroporto são constantes, o último assunto que se tornou polêmica, divulgado pelo Clickfoz, é a falta de estacionamentos. O colunista Luiz Henrique Dias, publicou o artigo “Aeroporto que Vergonha”, em sua coluna A Cidade e o Homem.


Gilmar Piolla, presidente do Fundo Iguaçu – entidade responsável pelo projeto de reforma do terminal aéreo, afirmou "Estamos trabalhando para mudar. Conseguimos incluir a reforma no PAC2. Edital de licitação das obras, no valor de R$ 66,5 milhões, está aberto e em meados de setembro saberemos a empresa vencedora. Ao mesmo tempo, estamos aguardando a marcação da data, por parte do presidente da Infraero, para assinatura do Termo de Cooperação Técnica com o Fundo Iguaçu, para tocarmos os projetos da ampliação do aeroporto ".


Fonte: Click Foz do Iguacu

Ex-funcionários da Nasa são a base da nova fábrica da Embraer nos EUA

Com cortes no programa espacial, empresa brasileira recrutou 26% de sua mão-de-obra da agência para começar a produzir no país

Ryan Mitchell atuou por sete anos na Nasa e agora trabalha na nova fábrica da Embraer,
a poucos km

O engenheiro norte-americano Ryan Mitchell, teve uma experiência singular em uma pequena ilha, com 30 habitantes, nas Bahamas.

“Minha família adorava falar sobre eu trabalhar no programa espacial. Vamos a um restaurante e meus pais e irmãos todos falam: ‘Ele é engenheiro da Nasa (agência espacial dos Estados Unidos)!’ Aí, em uma ilha pequena nas Bahamas, onde vivem umas 30 pessoas, meu irmão disse à garçonete: ‘Ele é engenheiro da Nasa!’ Ela perguntou: ‘Nasa... Que Nasa?’, e ele: ‘A da nave espacial!’, mas ela nunca tinha ouvido falar. Foi a única vez na vida que isso aconteceu, uma pessoa que não conhecia a Nasa. Eu ri muito”, contou ao iG, em entrevista por telefone.

Depois de sete anos participando como prestador de serviço em 22 missões espaciais, Ryan não é mais engenheiro da Nasa. Há seis meses, ele e 17 ex-colegas na supertecnológica agência espacial norte-americana formam a espinha dorsal da primeira fábrica da brasileira Embraer em território dos EUA, em Melbourne, Flórida. O grupo ex-Nasa corresponde a mais de um quarto (26%) dos novos 70 funcionários da Embraer na planta. É a segunda fábrica da Embraer fora do Brasil - a outra fica na China.

A escolha do local para se instalar na “Costa Espacial”, a menos de meia-hora do John Kennedy Space Center, casa da Nasa, não foi por acaso. A empresa aproveitou o fim do programa espacial e a demissão em massa da Nasa para recrutar mão-de-obra qualificada entre 5.000 candidatos, a maioria da região, para o início dos trabalhos.

Além de a maioria dos clientes da Embraer estar nos EUA e da familiaridade da Flórida para brasileiros, “a decisão final de instalar a fábrica em Melbourne teve muito a ver com a disponibilidade de engenheiros e técnicos altamente qualificados e especializados, disponíveis devido ao corte de mão-de-obra da Nasa. Estamos a menos de 30 minutos do Cabo Canaveral”, explicou ao iG o diretor-geral da Embraer Executive Jets, Phill Krull.

Ryan Mitchell brinca de astronauta, quando trabalhava na Nasa

Inicialmente, a nova fábrica americana vai montar apenas o Phenom 100, menor modelo da Embraer, para seis pessoas. Parte do avião vai do Brasil para lá, onde é montado.

É com a base de funcionários da Nasa – e a contratação de pessoal para um segundo turno de trabalho até o meio de 2012 – que a Embraer conta para entregar um Phenom 100 até novembro, 31 em 2012 e 60 em 2013, para atender à já “considerável demanda”, segundo o diretor.

Mais de um quarto dos funcionários da nova fábrica da Embraer nos EUA veio da Nasa

“Estamos começando pelo menor jato de todos, e vamos estar seguros de que todo mundo está bem treinado e familiarizado com os aviões menores, antes de começarmos a trabalhar com aeronaves maiores. É mais uma decisão operacional do que comercial”, disse Krull, segundo quem a fábrica terá capacidade de produzir oito aviões por mês.

Os contratados estão acostumados a desafios e pressão. Ryan entrou para a Nasa após o “desastre da Columbia”, nave espacial que explodiu no retorno à Terra, em 1º de fevereiro de 2003. Daniel Jingle já estava lá havia muitos anos. Quando a Challenger explodiu no lançamento, em 28 de janeiro de 1986, Daniel já era um veterano no programa espacial, que ajudou a construir.

Glamour
Daniel passou 31 anos na Nasa. “De forma geral, é muito glamouroso. É uma máquina sensacional. Ter sido parte é um orgulho, e os EUA têm muito orgulho da Nasa. É empolgante trabalhar nesse programa e eu adorei cada minuto. Quando eu trabalhava na nave, os momentos mais empolgantes eram os lançamentos. Mas quando passei para o motor principal mudou. A nave se separava do propulsor e todo mundo batia palmas... Mas os motores em que eu trabalhava ainda estavam a todo vapor por mais 6 minutos e meio. Aí era estressante... Mas terminou bem todas as vezes”, disse Daniel.

Daniel Jingle, na Nasa

É evidente o orgulho dos profissionais que atuaram na Nasa. “É claro que, no seu dia-a-dia, você chega ao trabalho com outras pessoas como você (que trabalham na Nasa), então não tem ninguém te dando parabéns quando você chega ao escritório”, brinca Ryan. Mesmo fora da agência, ele diz ter “uma mãozinha” nos dois últimos lançamentos, embora não tenha ficado até o fim.

Tecnologia mais avançada que a de voos espaciais do passado
Para Daniel – que atuou na inspeção, concepção de peças de foguetes, reforma de peças usadas e no motor principal de naves espaciais – o começo do programa espacial da Nasa “se assemelha muito” ao que vivem hoje na Embraer. “Estamos desenvolvendo procedimentos e todo mundo está aprendendo a fazer tudo. Com minha experiência, não tenho medo do que pode acontecer no dia-a-dia. Todo dia, há uma nova dificuldade, obstáculos, procedimentos que precisam ser adaptados”, afirmou, segundo quem a transição é “suave”.

É muito parecido. A diferença é que a cada lançamento de nave espacial, se gasta US$ 500 milhões!”, ri Ryan. “Aqui, todo mundo trabalha muito bem junto no time, é um grupo menor. Uma das melhores partes do trabalho é o fato de poder ser multitarefas, usar muitos ‘chapéus’, enquanto na equipe espacial na Nasa são 10 mil pessoas e se tem um escopo muito limitado. Aqui é muito dinâmico e interessante de se trabalhar”, disse o engenheiro.

Daniel posa com os novos colegas da Embraer, à frente do Phenom 100

Os dois profissionais consideram que a cultura de “arraigada de segurança e qualidade” trazida da Nasa “se encaixa perfeitamente na cultura corporativa” da Embraer.

Ryan, que considerou “uma grande ideia” da Embraer usar a força de trabalho da Nasa, vê ainda semelhanças inimagináveis, para um leigo, entre os foguetes e os jatos executivos.

“O Phenom 100 voa a 41 mil pés, com pressão de 1 PSI absoluto (medida de pressão de libras por polegada quadrada), pressão igual à da órbita terrestre, à mesma velocidade, com o mesmo número de pessoas na aeronave e o mesmo material das naves espaciais. Estamos falando de situações muito parecidas. Não é como se tivéssemos vindo de fazer torradeiras, é praticamente a mesma coisa. Os procedimentos e certificados, é tudo muito parecido”, disse.

“Só que temos mais equipamentos de alta tecnologia hoje. Comparando, a tecnologia eletrônica a bordo do Phenom 100 é mais avançada do que a usada na maioria dos vôos espaciais da Nasa”, afirmou Ryan.

Ryan Mitchell em grupo na Nasa, onde atuou sete anos, antes de ir para a Embraer

Fonte: IG

Cabine de avião é fabricada com tecnologia a explosão

Quando começaram a fabricar peças para reatores de fusão nuclear, os engenheiros logo viram que as técnicas tradicionais de fabricação não seriam suficientes.

No interior desses reatores, devido aos fortíssimos campos magnéticos, ao contato com o plasma e temperaturas que se pretende igualar às temperaturas das estrelas, os materiais não podem ter os mínimos defeitos.

E, quando se usa uma prensa para forçar um metal assumir um determinado formato - a técnica tradicional usada em estamparia -, por melhor que seja a qualidade resultante, a peça sempre apresenta microfraturas e, devido ao estresse, uma resistência menor do que a resistência do material original.

Em 1998, um grupo de engenheiros do Instituto TNO, da Holanda, surgiu com uma ideia radical: substituir a prensa por uma explosão.

Estamparia por explosão
A nova tecnologia de conformação teve um sucesso igualmente explosivo: a qualidade das peças produzidas pela estamparia a explosão era muito superior à qualidade das peças prensadas, o que tornou a técnica interessante para muitas aplicações além dos reatores de fusão.

A técnica consiste em submeter o metal a uma onda de choque.

"Nós colocamos as placas de metal em cima de um molde, dentro de um tanque com água," explica Hugo Groeneveld, um dos criadores da técnica de conformação explosiva.

"A seguir, nós detonamos explosivos com alta precisão, e as ondas de choque geradas sobre a água pressionam o metal em cada detalhe da forma desejada. Usando esta técnica nós podemos fazer peças com desenhos incrivelmente complexos," afirma.

Explosão para aviões
Na época, quando os pesquisadores fundaram uma empresa para comercializar a descoberta - a 3D-Metal Forming - a tecnologia, então batizada de ExploForm, só conseguia moldar peças metálicas com até 15 milímetros de espessura.

Hoje já é possível estampar chapas metálicas de até 6 centímetros de espessura.

Isso chamou a atenção da fabricante de aviões Airbus, interessada em eliminar qualquer risco de fadiga ou fratura na estrutura dos seus aviões.

Embora os ganhos em termos de peso do material e ganho de resistência não tenham sido divulgados, os resultados devem ter sido muito bons, porque a empresa já assinou um contrato com a 3D-Metal Forming para fabricar os cockpits dos seus aviões, uma das partes mais críticas devido ao atrito direto com o ar, a água, o gelo e a poeira.

Estamparia magnética
Uma equipe norte-americana também desenvolveu uma tecnologia alternativa de estamparia, usando magnetismo. Essa técnica está sendo avaliada por fábricas de automóveis.

  • Novo método revoluciona estamparia de metais

A empresa holandesa está fornecendo peças para a construção do ITER, o maior reator de fusão do mundo, que está sendo construído no sul da França por um consórcio internacional.

Fonte: Inovação Tecnologica

Em 1910, Raymond de Laroche foi a primeira mulher no mundo a receber licença para pilotar um avião. Desde então, outras mulheres apaixonadas por aviação começaram a investir na carreira e ingressar nesse mercado, quebrando paradigmas e superando preconceitos. A GOL Linhas Aéreas Inteligentes já possuía desde 2007 uma mulher no posto de comandante de aeronaves Boeing 737 Next Generation, Elisa Rossi. Agora, a empresa acaba de promover duas copilotos ao comando de seus jatos.

As novas patentes foram recebidas por Gabriela Carneiro Duarte, na empresa desde 2004, e Joana Moojen, que atuava como copiloto havia seis anos. Até setembro, outras duas mulheres devem se juntar ao quadro de comandantes. “As seleções e promoções na companhia são baseadas em critérios técnicos muito rigorosos e não em gênero. Temos muito apreço pelos profissionais – homens e mulheres – que reunimos em nosso grupo de voo. Nossas novas comandantes vão atuar em todas as rotas operadas pela GOL e pela Varig, em 11 países”, destaca o vice presidente Técnico da GOL, Adalberto Bogsan.

A GOL possui 1.913 pessoas em seu quadro de tripulantes técnicos. Além das três comandantes, a companhia emprega 22 mulheres na função de copilotos.

Fonte: CM

Piloto da TAM tenta decolar duas vezes em Sergipe e não consegue

Um piloto do voo JJ3892 da TAM tentou decolar duas vezes na tarde desta terça-feira (23), no Aeroporto Santa Maria, em Aracaju, e não conseguiu. A aeronave seguiria viagem para Recife.

Alguns passageiros, assustados, acabaram cancelando a viagem. Não houve feridos.

Em nota, a TAM informou que o voo, previsto para partir às 16h30, apresentou problemas técnicos antes da decolagem. A aeronave passou por manutenção e decolou às 18h39.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Ao menos 12 morrem em acidente de avião no Ártico canadense--TV

TORONTO (Reuters) - Pelo menos doze pessoas morreram com a queda de uma aeronave da First Air perto do Canadá, informou a emissora de TV Canadian Broadcasting Corp (CBC) neste sábado.

Segundo a CBC, o avião, um Boeing 737, estava viajando de Yellowknife, capital do território canadense Northwest Territories, norte do país, e 15 pessoas estavam a bordo, incluindo quatro tripulantes.

A CBC citou um comunicado da polícia declarando que as equipes de resgate trabalhavam com a 'possibilidade de alguns sobreviventes'.

O acidente aconteceu em Resolute Bay, no Ártico canadense.

Fonte: Reuters

Companhia aérea proibida de voar deixa brasileiros retidos em Cuzco

Cerca de 300 pessoas, entre as quais brasileiros, lotam o saguão do Aeroporto Internacional de Cusco, no Peru. Eles são passageiros da empresa aérea Peruvian Airlines, que teve as operações suspensas em todo o país pelo governo peruano. A espera por uma reacomodação em aviões de outras companhias aéreas já dura mais de seis horas. Representantes da Peruvian Airlines informaram que não há lugares suficientes para encaixar os passageiros prejudicados.

Quem tem conexão está tendo prioridade no embarque. Turistas que deveriam voltar para os países de origem perderam voos internacionais porque não conseguiram chegar a tempo à capital Lima.


Os aviões da companhia aérea peruana estão proibidos de levantar voo desde quinta-feira (18), por ordem do governo peruano. O Ministério de Transportes e Comunicações do país alega que a Peruvian Airlines descumpre normas de segurança e que a proibição visa a preservar a integridade dos passageiros.

Em nota oficial, o ministério informou que, nos últimos meses, foram identificados problemas nos sistemas de navegação e na operação das aeronaves que comprometem a segurança dos voos. Segundo o comunicado, foi constatada deterioração da capacidade técnica e de gestão da segurança operacional nos aviões da empresa.

De acordo com as autoridades peruanas, o governo implementou um plano, coordenado com as demais companhias aéreas do país, para transportar os passageiros que compraram bilhetes da Peruvian Airlines, sem custos adicionais. O ministério, no entanto, admitiu no comunicado que o embarque depende da disponibilidade de assentos nas outras empresas.


Segundo o ministério, a Peruvian Airlines começou a operar em outubro de 2009 e cobre as rotas de Cusco, Arequipa, Piura, Iquitos, Tacna e Tumbes. Dos sete aviões autorizados a voar, cinco estavam em funcionamento pleno antes da suspensão.

Por meio da assessoria de imprensa, o Itamaraty alegou não ter sido informado sobre o problema. Na embaixada brasileira em Lima, ninguém foi encontrado neste domingo para falar da situação dos brasileiros retidos em Cusco. A cidade andina de 300 mil habitantes é o principail destino turístico do Perú, pela importância histórica e por ser o acesso à cidade inca de Machu Picchu, considerada patrimônio da Humanidade pelas Nações Unidas.

Fonte: Agência Brasil