sábado, 24 de setembro de 2011

Cidades se mobilizam para receber novo aeroporto

Há demanda para dois terminais na Serra, alegam prefeitos

Apesar de o Departamento Aeroportuário do Rio Grande do Sul (DAP) apontar que o projeto do aeroporto de Vila Oliva, em Caxias do Sul, está mais adiantado que o das Hortênsias, em Canela, e que a implantação de um dos complexos dificultaria a concretização do outro, os municípios envolvidos com esse último empreendimento não desistiram da iniciativa. Para discutir o assunto, a Associação dos Municípios de Turismo da Serra (Amserra) promove amanhã, às 9h30min, reunião na prefeitura de Gramado.

O prefeito de Canela, Constantino Orsolin (PMDB), sustenta que o aeroporto das Hortênsias é viável, mesmo com a construção do de Caxias do Sul. Ele salienta que há uma demanda turística na região que garantiria o fluxo de passageiros e que se trata de um projeto mais antigo do que o de Vila Oliva. O secretário-executivo da Amserra, Antônio Carlos Pinto, acrescenta que falta vontade política para realizar o empreendimento. Ele lamenta o fato de, apesar de convidados, o secretário de Infraestrutura e Logística, Beto Albuquerque, e o diretor do DAP, Roberto Carvalho Netto, terem informado que não poderão comparecer no encontro de sexta-feira.

De acordo com o secretário executivo da Amserra, já existe área desapropriada e projeto executivo para implementar o aeroporto das Hortênsias. O investimento no complexo, que prevê uma pista de 2,5 mil metros a 2,75 mil metros, é estimado em cerca de R$ 57 milhões. Os recursos, comenta o dirigente, seriam provenientes dos governos estadual e federal e da iniciativa privada.

O secretário-executivo da Amserra lembra que a ideia do aeroporto das Hortênsias começou a ganhar força durante uma feira do setor aeronáutico ocorrida em Canela em 1988. "A partir disso, a região mobilizou-se para ter um aeroporto turístico", relata o dirigente. Uma situação que atrapalhou o desenvolvimento do empreendimento foi uma discussão judicial, motivada pelo questionamento do Ministério Público Federal sobre a competência do licenciamento ambiental, se caberia ao Ibama ou à Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). Recentemente, a 2ª Seção do Tribunal Regional Federal da 4ª Região determinou que o licenciamento para a construção da estrutura deverá ser feito pela Fepam.

Fonte: JCRS

Um comentário:

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