Os aeroportuários de Guarulhos (SP), Confins (MG), Brasília (DF) e Manaus (AM) já aderiram ao indicativo de greve contra a privatização dos aeroportos para atender a demanda dos jogos olímpicos e da Copa do Mundo. Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Aeroportuários, Francisco Lemos, o carioca Galeão deve seguir a tendência dos demais.
A entidade está viajando com a finalidade de realizar reuniões para programar a greve. No final deste mês, segundo Lemos, haverá uma assembleia nos 67 aeroportos, simultaneamente, para definir se todos vão aderir ou não. "Caso sim, vamos paralisar no País inteiro", aposta o líder sindicalista, para quem será nociva a privatização.
- Não somos contra a parceria com a iniciativa privada. Somos contra a entregar tudo. O número de passageiros, de 2003 a 2010, cresceu 118%. O empresariado não gosta desse aumento, porque para eles é mais vantajoso implantar o conceito de aeroshopping, que não atinge o novo perfil do passageiro.
O sindicalista afirma que a data prevista para a paralisação é dia 6 de julho. Lemos garante que Guarulhos, Confins, Brasília e Manaus entrarão em greve independente da adesão dos demais.
Somado à privatização dos aeroportos, a Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (16) o texto principal do projeto de lei de conversão à Medida Provisória (MP) 527, que cria a Secretaria de Aviação Civil com a emenda que flexibiliza as licitações para as obras da Copa do Mundo de 2014, e para as Olimpíadas de 2016, criando o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC).
A Federação Nacional dos Trabalhadores na Aviação Civil (Fentac) também já se manifestou contrária à privatização e flexibilizações. Ambas - Fentac e Sina - são filiadas à Central Única dos Trabalhadores (CUT), histórico aliado do PT.
Fonte: Terra
domingo, 19 de junho de 2011
Contra privatização, quatro aeroportos prometem greve
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