domingo, 5 de junho de 2011

Obras vão revitalizar o Aeroporto JK

Investimento de R$ 2 milhões será para iluminação noturna, recuperação do terminal de passageiros e ampliação

Local de manobra das aeronaves será alargado e terminal poderá receber aviões de maior porte

O Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, começará a ser modernizado em duas semanas, conforme adiantou ontem o Secretário Municipal de Indústria, Comércio e Turismo, Bruno Balarini. Com as intervenções, o terminal poderá receber 2,5 mil passageiros/ano. A obra foi licitada em 2010 e vai custar aos cofres do Estado R$ 2 milhões.

O município aguarda resposta de duas companhias aéreas interessadas em operar na cidade. Uma delas faria a rota Belo Horizonte-Teófilo Otoni-Porto Seguro. Os voos, se confirmados, serão diários. Outra alternativa é a ligação de Teófilo Otoni com as cidades de Nanuque, na divisa com a Bahia, e Araçuaí, na Região do Jequitinhonha.

As obras preveem sinalização noturna, recuperação do terminal de passageiros e instalação de equipamentos de combate a incêndios. Os alambrados de proteção da pista também serão reforçados. A principal obra será a adequação do espaço para manobras das aeronaves, que atualmente funciona em desacordo com especificações da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). “Será um alargamento desse espaço para que os aviões possam manobrar”, diz Bruno Balarini.

Atualmente o aeroporto tem pista de pouso e decolagem de 1.197 metros de extensão e atende principalmente aviões de pequeno porte, usado por empresários locais. Com as melhorias, poderia receber aeronaves com até 49 lugares. “Hoje quem deseja ir para Belo Horizonte tem que viajar 140 quilômetros até Valadares. Se ativarmos o aeroporto de Teófilo Otoni atenderemos toda a região do entorno de Teófilo Otoni”, destaca o secretário. “Temos ainda eventos importantes, como a Feira Internacional de Pedras Preciosas, que atrai empresários de várias partes do país e do mundo e todos serão beneficiados. O aeroporto ainda é fundamental para implantação da Zona de Processamento de Exportação (ZPE)”, explica o secretário.

Em contrapartida aos investimentos do Estado, caberá a administração do terminal a alocação de funcionários para garantir o funcionamento dos serviços básicos e a segurança do terminal. Atualmente dois funcionários fazem os trabalhos de rotina do aeroporto. “Estudos feitos pelas empresas que se interessaram em operar na cidade dão conta de que há uma demanda anual de mil passageiros. A prefeitura garante que esse número é mais que o dobro, chegando a 2,5 mil. Isso é justificado pela demanda de empresários que precisam ir e vir a Belo Horizonte para compromissos comerciais”, argumenta o secretário.

Numa segunda fase do projeto de modernização do aeroporto JK, ainda em estudos, está previsto o alargamento da pista, que passará dos atuais 23 metros para 30 metros. Os recursos também serão obtidos por meio do governo do Estado. O município iniciou recentemente estudos para identificar quais rotas cortam o espaço aéreo de Teófilo Otoni, para avaliar a necessidade de um aeroporto regional.

Fonte: Hoje em dia

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